terça-feira, 29 de março de 2011

CONCERTO SINFÓNICO- OSP

 
PROGRAMA
 

  • CARL NIELSEN (1865-1931)
Abertura Helios, op.17

  • LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)
Concerto para violino e orquestra, em Ré Maior, op.61
  • JEAN SIBELIUS (1865-1957)
Sinfonia nº 2, em Ré Maior, op.43
FICHA TÉCNICA

Violino Otto Pereira

Direcção Musical Martin André

Orquestra Sinfónica Portuguesa


DATAS

TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

DIA 2 DE ABRIL
DE 2011 ÀS 21H00





















Jerusalem String Quartet:

Alexander Pavlovsky (violino)
Sergei Bresler (violino)
Ori Kam (viola)
Kyril Zlotnikov (violoncelo)

 
Wolfgang Amadeus Mozart, Johannes Brahms



26 Abril 2011 (terça), 19:00 - Grande Auditório Gulbenkian

Arcanto Quartet







Arcanto Quartet: 

Antje Weithaas (violino)
Daniel Sepec (violino)
Tabea Zimmermann (viola)
Jean-Guihen Queyras (violoncelo)
 


Béla Bartók, György Kurtág, Ludwig van Beethoven

13 de Abril (quarta) às 19h00 no Grande Auditório da Gulbenkian

Darwin na Casa Andresen

Até 17 de Julho de 2011



A renovada Casa Andresen, no Jardim Botânico do Porto, tem patente desde o início de Fevereiro “A Evolução de Darwin”, exposição comemorativa do bicentenário de Charles Darwin que a Fundação Gulbenkian apresentou em 2009.

A exposição dá a conhecer a vida e obra de Charles Darwin, incluindo a sua viagem à volta do mundo a bordo do HMS Beagle e as evidências que o levaram a postular a revolucionária teoria da evolução das espécies por selecção natural.

O Museu de História Natural da Universidade do Porto, o Museu Nacional de História Natural, o American Museum of Natural History, o Real Jardín Botánico de Madrid ou o Musée de Histoire Naturelle de Paris, são algumas das entidades que contribuem para o espólio que tem como foco central o acervo cedido pela Fundação Calouste Gulbenkian, onde a exposição recebeu mais de 160 mil visitantes entre Fevereiro e Maio de 2009.

A exposição na Casa Andresen inclui ainda uma área com animais e plantas vivas, situada nas estufas do Jardim Botânico, onde se pode observar um universo povoado por tatus, suricatas, pombos, lagartos de gola, eufórbias, entre outras espécies que ilustram alguns dos processos evolutivos descritos por Darwin.

Desde os anos 50, a antiga casa de família dos escritores Sophia de Mello Breyner Andresen e Ruben A. recebia o departamento de botânica da Universidade do Porto. O velho palacete foi agora recuperado para se tornar no principal centro de divulgação de ciência da cidade.
  “A Evolução de Darwin” estará aberta ao público na Casa Andresen até 17 de Julho.

Mais informações: http://expodarwin.up.pt/


Ravel [Ma mere l'oye](Mother Goose) Myung-Whun Chung, Seoul Philharmonic

Orquestra do Norte

Dia 1 de Abril, sexta feira às 21:00h no Coliseu do Porto

W. Mozart - "As bodas de Fígaro"

Job Arantes Tomé - barítono
Sónia Alcobaça - soprano
Ana Maria Pinto - soprano
Hugo Oliveira - barítono
Madalena Boléo - soprano
Bruno Pereira - barítono
Inês Soares - soprano
Fernando Guimarães - tenor
Pedro Nascimento - tenor
Inês Moreira - soprano
Tiago Matos - barítono
Emidio Guidotti - encenação
José Ferreira Lobo - direcção musical (maestro titular)



Workshop de Páscoa 2011
18 a 23 de Abril na Sede da Metropolitana
Inscrições até 11 de Abril

É uma das iniciativas mais carismáticas da Metropolitana na área pedagógica, pela envolvência nacional de alunos de várias escolas e pelos resultados musicais sempre aplaudidos da Orquestra Metropolitana Júnior, no concerto final. O Workshop de Páscoa regressa este ano de 2011 para se realizar entre os dias 18 e 23 de Abril.

Como sempre este curso intensivo inclui alunos entre os 8 e os 22 anos de idade, com o mínimo de 3 anos de prática de instrumento. A intensa troca entre os participantes e o ambiente lúdico que intervala todo o trabalho pedagógico tem trazido até ao WSP alunos de todo o país. Movimento facilitado pela possibilidade que os alunos do exterior têm de se albergar em casa de estudantes de Lisboa (tendo os alunos hospedeiros um desconto simbólico de 30 €)

Em cada edição pretende-se chegar um pouco mais longe no programa a apresentar. Este ano, o desafio principal consiste na interpretação da Sinfonia do Novo Mundo, de Antonín Dvořák, no espectáculo de encerramento que ocupará a Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, no dia 23 de Abril, às 18h00.

Tal como habitualmente, e dada a dificuldade do reportório a ensaiar, a inscrição dos alunos deverá ser o mais antecipada possível, para assim se poder proceder ao envio de partituras para as respectivas escolas de música.

Inscrições:
Limites etários: dos 8 anos aos 22 anos de idade
Mínimo de 3 anos de prática de instrumento
Data limite: 11 de Abril
A ficha de inscrição deverá ser devidamente preenchida e enviada para a Secretaria da Metropolitana ou deverá ser submetido o formulário de inscrição online.
Clique aqui para aceder ao formulário de inscrição online.

Custos:
- Alunos externos: 150€ (irmãos: desconto de 10% )
- Alunos da Metropolitana: 130€
- Alunos Hospedeiros: desconto de 30€
- Refeições: 60€ (inclui lanche da manhã, almoço e lanche da tarde)

Pagamento:
Através de cheque à ordem de Associação Música – Educação e Cultura para Travessa da Galé, 36, 1349-028 Lisboa

A desistência da frequência do curso ou qualquer alteração à modalidade de inscrição deve ser comunicada até ao início do mesmo. Após esta data (18 Abril), não haverá direito à devolução do pagamento.


O programa de obras a preparar inclui:

Sinfonia Simples, de Antonio Vivaldi
D. Quixote, de Georg Philipp Telemann
Orquestra de Cordas
Luís Cunha
direcção musical

Centennial Salute, de Philip Sparke
Pele, de Brian Balmages
Symphonic Songs for Band, de Robert Russel Bennett
João Gaspar trompa (aluno Escola Profissional Metropolitana)
Orquestra de Sopros
Rui Carreira
direcção musical

Sinfonia do Novo Mundo, de Antonín Dvořák
Orquestra Sinfónica OML Júnior
Pedro Neves
direcção musical


Professores Convidados
Violino: Inês Saraiva, Helena Pereira, Francisco Moser, Romeu Madeira
Viola: Teresa Fernandes, Irma Skenderi
Violoncelo: Ângela Carneiro, Ricardo Mota
Contrabaixo: Romeu Santos

Flauta Transversal: Janete Santos
Oboé: Carla Duarte
Clarinete: Miguel Costa
Fagote: Roberto Erculiani
Saxofone: João Pedro Silva
Trompete: Filipe Coelho
Trompa: Armando Martins
Trombone: Nuno Ribeiro
Tuba: Daniel Marques
Percussão: Marco Fernandes, João Duarte

Orquestra de Cordas: Luís Cunha
Orquestra de Sopros: Rui Carreira
Orquestra Sinfónica: Pedro Neves

Orquestra do Algarve

Festival Caixa Geral de Depósitos 2011 Entrada Gratuita

Recital de Violoncelo com Ivan Monighetti
J.S.Bach (1685-1750) Suite para solo de Violoncelo, em ré menor, nº2
  
K.Penderecki (n.1933) Per Slava a solo para Violoncelo


J.S.Bach (1685-1750)           
Suite para solo de Violoncelo, em Dó Maior, Nº3 


Quinta 31 de Março19:30, Loulé, Cine-Teatro


A Orquestra do Algarve (OA) estreou-se no Festival Internacional de Música do Algarve em 2002. Criada ao abrigo de um programa promovido pelo Ministério da Cultura, tem como fundadores, além da Região de Turismo e da Universidade do Algarve, um núcleo de autarquias algarvias: Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão e Tavira. Os municípios de Alcoutim, Castro Marim, Olhão, Lagoa, S. Brás de Alportel, Vila Real de S. António, Silves e Vila do Bispo, juntamente com o Governo Civil de Faro e a Direcção Regional de Educação do Algarve tornaram-se, entretanto, associados.
A OA é composta por músicos seleccionados em concurso público internacional, reunindo cerca de 17 nacionalidades diferentes. Destinada a dotar a Região de uma estrutura cultural de elevado nível artístico, desenvolve uma actividade multifacetada, com programação destinada às populações locais e turistas. Promove também acções pedagógicas, junto de camadas escolares, e formativas, para jovens músicos.
O então Maestro Titular e Director Artístico Álvaro Cassuto teve um papel fundamental na constituição da sua formação, mantendo a sua ligação a esta Orquestra até Julho de 2008, na posição de Principal Maestro Convidado.
No seu currículo, constam apresentações nos principais palcos nacionais, como o Teatro S. Luiz, Sala do Senado da Assembleia da República, Teatro D. Maria II e Culturgest. Foi convidada, em 2007, para protagonizar o concerto de celebração da assinatura do Tratado de Lisboa. Neste último, a OA levou à capital um novo conceito que já tinha apresentado em Albufeira, na Praia dos Pescadores: a edição dos “Sons Ardentes”, um inovador espectáculo que combina a pirotecnia e a música clássica tocada ao vivo, tem brindado o público algarvio anualmente, no mesmo local, com sucesso cada vez mais reconhecido. Em 2008, com a ópera “O Elixir d’ Amor”, uma produção da Fundação INATEL/Teatro da Trindade, percorreu as salas do Teatros da Trindade e das Figuras, Coliseu do Porto, e dos Centros Culturais de Caldas da Rainha e Guimarães. 2009 foi o ano em que a OA estreou mais um conceito inovador, com o apoio institucional da DREALG e da autarquia de Portimão e o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos; o “Mega Concerto Promenade para Escolas”, com a participação especial do cantor André Sardet, foi um grandioso espectáculo para cerca de 3.500 alunos, professores e educadores do concelho de Portimão. Em Janeiro de 2010, a OA viajou, pela primeira vez, ao Açores, para uma grandiosa actuação em conjunto com o Coral de São José, no Teatro Micaelense, onde estiveram em palco mais de cem músicos.
A nível internacional, a OA realizou, em 2004, a sua primeira digressão, marcando presença em Itália e Espanha. Desde então, capitais europeias como Bruxelas (2006), Viena de Áustria (2007) e Londres (2008) foram palco de concertos entusiasticamente aplaudidos por público e crítica. A convite da Orquestra de Extremadura, seguiu-se uma nova digressão por Espanha (2008), passando por Cáceres, Badajoz, Mérida e Plasência.
O seu repertório discográfico é composto de obras de Joly Braga Santos, João Domingos Bomtempo, Mozart, Juan C. Arriaga, entre outros, para etiquetas como a Naxos (“a mais vendida no Mundo”, segundo o New York Times), a Marco Polo e a Numérica.
Durante a sua relevante actividade cultural, a Orquestra do Algarve tem sido dirigida por maestros de envergadura internacional, como Joji Hattori, Wolfgang Czeipek, Thomas Kalb, Joel Levine, Nino Lepore, Alexander Polishchuk, Stuart Stratford, Nikolay Lalov, Laurent Wagner, Jesus Amigo, Vasily Petrenko, Josep Caballé-Domenech, entre outros, e contou já com a colaboração de vários maestros portugueses, tais como Osvaldo Ferreira, Cesário Costa, Vasco Pearce de Azevedo, Joana Carneiro, Ferreira Lobo e Alberto Roque e ainda, como maestros estagiários, António Sérgio Ferreira e João Tiago Santos. Destaque também para a colaboração com solistas de renome como Ingeborg Baldaszti, Mário Laginha e Bernardo Sassetti, Artur Pizarro, Maria Orán, Pedro Burmester, Sequeira Costa, Ana Quintans, Fernando Guimarães, Luís Rodrigues, Mário Alves, Ana Ester Neves, Dora Rodrigues, Lara Martins, Elisabete Matos, Patrícia Kopatchinskaja, Ute Lemper, Ruth Ziesak, entre muitos outros.
Na temporada de 2007/2008 Luís Tinoco e Artur Pizarro ocuparam, respectivamente, a função de compositor e artista associados da OA. Na temporada de 2008/2009, a OA teve como Director Artístico o maestro Osvaldo Ferreira, como Maestro Titular Laurent Wagner e como Principal Maestro Convidado o maestro Cesário Costa que ocupou de Dezembro de 2006 a Dezembro de 2008 a função de Director Artístico e Maestro Titular da OA. Na temporada 2009/2010 Osvaldo Ferreira foi Maestro Titular e Director Artístico da OA e Alexandre Delgado ocupou a função de Compositor Associado.
Actualmente, Osvaldo Ferreira acumula as funções de Maestro Titular e Director Artístico e Nicolas Koeckert é Artista Associado da OA.
A crítica especializada é unânime nas apreciações quanto à qualidade artística desta Orquestra, reafirmando, cada vez mais, o seu lugar no panorama da música clássica.

Workshop de Cordas na ESMAE




Workshop da Área de Cordas da ESMAE - 11 a 15 de Abril de 2011

  • Aulas com os professores da ESMAE
  • Aulas abertas
  • Audições
  • Trabalho de Orquestra
  • Entrada livre para participantes e ouvintes


Direccionado a alunos de Conservatórios, Escolas Profissionais e Academias de Música.


Professores: 


Violino: Profª. Zofia Woycicka
Violino: Prof. Radu Ungureanu
Violino: Prof. Vítor Vieira
Viola d’Arco: Prof. Ryszard Woycicki
Viola d’Arco: Prof. Jorge Alves
Violoncelo: Prof. Jed Barahal
Violoncelo: Prof. Filipe Quaresma
Contrabaixo: Prof. Florian Pertzborn
Contrabaixo: Prof. António Augusto Aguiar
Guitarra: Prof. Artur Caldeira
Orquestra Sinfónica: Prof. António Saiote

Exposição de Pintura a Óleo e Acrílico "Mulheres" - Sibila Aguiar




 
 
Horário
Segunda a Sexta-Feira: 10h00 - 12h30 | 14h00 - 17h30
 
 
 

Local: Galeria do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira - Lourinhã
 

III Prémio Nacional Elisa de Sousa Pedroso



A 3ª edição do prémio Nacional Elisa de Sousa Pedroso vai realizar-se entre os dias 30 de Junho e 2 de Julho de 2011. Este ano, tal como o anterior, estão abertas inscrições para as categorias de Piano e Violino. Poderá consultar o Regulamento e Ficha de Inscrição em: premioelisapedroso.blogspot.com

terça-feira, 22 de março de 2011

Tchaikovsky - violin concerto

António Capela


Domingos Capela foi o pioneiro. Filho e neto seguiram-lhe os passos
O acaso, seja lá isso o que for, tem sempre influência nas grandes histórias. Esta passou-se, e ainda se passa, em Espinho, mais propriamente na freguesia de Anta. Em 1924, contava então 20 anos, Domingos Capela viu cair-lhe nas mãos um violino a precisar de arranjo, propriedade de um músico brasileiro de origem italiana, Nicolino Milano, que vivia temporariamente por cima da oficina onde o jovem marceneiro trabalhava. A missão foi de tal forma cumprida que marcou o início de uma dinastia, não de reparadores mas de construtores de violinos. Hoje, os Capela são conhecidos em todo o mundo. Mas continuam em Espinho, na freguesia de Anta.
Foi lá que o Diário de Notícias se encontrou com António Capela, 75 anos, e Joaquim António, 40, respectivamente filho e neto de Domingos, falecido em 76 - todos eles multipremiados em concursos internacionais do métier. "O meu pai fez o primeiro violino em 1924, o primeiro violoncelo em 25 e o primeiro contrabaixo em 27", conta António. "Com as tunas que aqui havia e, depois, as orquestras de câmara que vinham ao Casino de Espinho, espanholas, francesas, italianas, o trabalho dele expandiu--se internacionalmente, mais ainda a partir do momento em que apareceram o Conservatório e a primeira Orquestra Sinfónica do Porto. Daí para a frente foi sempre a trabalhar para grandes artistas portugueses e estrangeiros", prossegue.
Propostas para rumar a Lisboa não lhe faltaram, mas Domingos resistiu. Mais tarde, diria ao filho: "Eu não fui para a cidade, mas a cidade veio ter comigo." A cidade e o mundo, ou a marca Capela não andasse hoje por todos os pontos do globo, "da América a Inglaterra, da Austrália ao Japão". Falaram mais alto as raízes. "Ele nunca foi ao estrangeiro, a não ser quando eu me encontrava em Itália", lembra António, que nos anos 60 estagiou lá fora, como bolseiro da Gulbenkian, primeiro em Paris, na casa Vatelot, depois em Cremona, na escola onde se faziam os Stradivarius.
Esse período, diz, foi importantíssimo. "Parecia-me outro mundo. Recordo-me de, na Rue de Rome, ter ficado abismado por ver construtores porta sim, porta não." O certo é que, mesmo persuadido a isso, não quis ficar. "Como foi o meu pai quem me convenceu a sair do País, fiz uma promessa de não o abandonar enquanto fosse vivo. E até para grandes casas de Nova Iorque e Filadélfia fui convidado", revela.
O filho, esse, estagiou três vezes nos EUA. "Teve mestres que lhe disseram: 'A maior asneira que o seu pai fez foi não ter vindo para a América.' Mas se eu tivesse ido ele não tinha nascido", contrapõe, seguro de que, um dia, quando deixar de trabalhar, "o ofício fica bem entregue".
Uma coisa, porém, é certa: as mãos de Domingos, António e Joaquim António são diferentes. "Eu não consigo imitar o meu pai. Aliás, nem a mim próprio, de trabalho para trabalho", diz António Capela. A razão é óbvia: "A mão não é uma máquina que produz milhares de peças iguais - e aqui não há máquinas, só goivas, plainas e a habilidade do artista. E lixa quanto baste. Já dizia o meu pai: nós lixamos o instrumento e depois lixamos o cliente."
Considerados os Stradivarius portugueses ("com algum fundo de verdade"), os Capela constroem vários instrumentos de cordas, não só o violino. Quanto aos preços que praticam, o segredo é a alma do negócio. "Se eu dissesse, pensavam que ganhava muito dinheiro. Primeiro, as madeiras de qualidade são caríssimas. Depois, não se encontram madeiras velhas em nenhuma parte do mundo, e nós não fazemos um violino, uma viola de arco ou um violoncelo com menos de 15 anos, porque a madeira quanto mais seca estiver mais ressonância tem", explica.
Com um construtor já não se passa o mesmo. "A partir de certo ponto, há uma decadência, mas eu ainda não cheguei lá. Espero trabalhar mais uns anos", confessa. E, pela vitalidade que transmite, não custa a crer que o faça. Talvez possa, até, repetir com o filho a alegria que sentiu com o pai, em 1972, quando açambarcaram os quatro primeiros prémios de um concurso de construtores de violinos na Polónia. "Foi inédito na história daquele concurso. Com a emoção, as lágrimas caíram-me pela face abaixo", conta.

Acontecimentos Importantes, 

Neste dia...



Música na Escola 2011 - O que há na barriga de uma Sinfonia!

Hora
Amanhã às 10:00 - quinta-feira às 11:00

Local
Cine-Teatro de Estarreja

Criado por


O Projecto Música na Escola vai estar nos dias 23 e 24 de Março, pelas 10h00 no Cine-Teatro de Estarreja.

Na edição de 2011 deste projecto de acção educativa, apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro, a Orquestra Filarmonia das Beiras decidiu abordar duas obras do compositor Wolfgang Amadeus Mozart: a conhecida obra "Pequena Serenata Nocturna" ("Eine Kleine Nachtmusik") e a "Sinfonia nº 29" em Lá Maior, K 201. Estas duas obras reúnem ingredientes únicos que as tornam especialmente apropriadas para a exploração dos conteúdos deste projecto.

Venham ver o que há na barriga desta Sinfonia!

Orquestra Clássica de Espinho


Orquestra Clássica de Espinho

Paulo Gaio Lima violoncelo

Marco Pereira violoncelo

Teresa Valente Pereira violoncelo

Pedro Neves direcção musical

25 de Março, Sexta-feira
21:30
7 euros (maiores de 65 e menores de 25 anos: 5 euros)
m/6
A Orquestra Clássica de Espinho prossegue, com a nº 2, a audição integral das sinfonias de Joly Braga Santos que, tal como seu mestre Luis de Freitas Branco, foi dos mais importantes compositores portugueses. Apesar de ser composta com apenas 23 anos, mostra já um compositor a caminho da maturidade com uma apurada técnica e uma fina inspiração melódica. De Penderecki, o Concerto Grosso nº 1 é uma das muitas obras concertantes do compositor em que os três violoncelos solistas estão em constante diálogo com a orquestra tal como nos Concerti Grossi barrocos.

Solistas da Metropolitana : Ciclo de Música de Câmara



Mais novidades para um novo ciclo de Solistas da Metropolitana. A área metropolitana de Lisboa enche-se de música com programas tão diversos quanto os espaços de apresentação. A Basílica de Mafra recebe um programa especial para trompetes e órgão que promete ecoar em perfeita sintonia com o simbolismo deste monumento; há na sede da Metropolitana uma Quinta Perfeita aumentada, com dois concertos consecutivos…Notas diferentes para um ciclo que o público já se habituou a seguir com atenção.

Quinta-Feira, 24 de Março, 18h00, Sede da Metropolitana
 QUINTA PERFEITA | CONCERTO DUPLO
Duo de Violino e PianoLiviu Scripcaru violino | Alexandra Simpson piano      
Johann Sebastian Bach — Sonata para Violino e Cravo em Dó menor, BWV 1017
Ludwig van Beethoven — Sonata para Violino e Piano n.º 5, Op. 24, Primavera       
Johannes Brahms — Sonata para Violino e Piano n.º 1

Música Romântica para Fagote e Piano
Franz Dörsam
fagote | Bertrand Raoulx fagote | Savka Konjikusic piano
Johann Baptist Vanhal — Concerto para Dois Fagotes em Fá maior
August Ritter — Sinfonia Concertante para Dois Fagotes
      

Quinta-Feira, 24 de Março, 18h30, Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa
Sexta-Feira, 25 de Março, 19h00, Liceu Camões, Lisboa

 SUITES PARA CLARINETE, VIOLINO E PIANO
Nuno Silva clarinete | Adrian Florescu violino | Anna Tomasik piano
Darius Milhaud — Suite para Clarinete, Violino e Piano, Op. 157b
Aleksander Arutiunian — Suite para Clarinete, Violino e Piano
Edvard Grieg — Sonata para Violino n.º 3 em Dó menor, Op. 45


Quinta-Feira, 24 de Março, 21h30, Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha
Sexta-Feira, 25 de Março, 19h00, El Corte Inglés (Comentado por Alexandre Delgado)

 QUARTETO DE CORDAS COM CONTRABAIXO

Daniela Radu violino | Anzhela Akopyan violino |Andrei Ratnikov viola | Vladimir Kouznetsov contrabaixo
Johann Sebastian BachGavota e Ária, da Suite Orquestral em Ré maior, BWV1068
Johann Sebastian Bach - Badinerie da Suite Orquestral em Si menor, BWV 1067
George Frideric HandelPassacaglia da Suite n.º 7 para Cravo em Sol menor, HWV 432 (arr. de Johan Halvorsen)
Wolfgang Amadeus Mozart — Minueto da Pequena Serenata Nocturna, KV 525
Richardy — Polca Arlequim       
Johann Strauss II — Polca Pizzicato       
Dmitri Chostakovich — Polca
Tradicional — Três Canções Populares Arménias
António Carlos JobimGarota de Ipanema
Astor PiazzollaAdios Nonino (arr.  de Daniel Schvetz)
Harold ArlenBlues in the Night
Scott JoplinThe Entertainer

Sexta-Feira, 25 de Março, 21h30, Casa dos Açores, Lisboa
Sábado, 26 de Março, 17h00, Museu do Oriente [Comentado por Rui Campos Leitão]

 DUO DE HARPA E VIOLONCELO
Stéphanie Manzo harpa | Peter Flanagan violoncelo       
Quincy Porter — Duo para Violoncelo e Harpa (transcrição)
Felix Mendelssohn — Duas Peças: Traum e Barcarolle (transcrição)
Gabriel Fauré — Duas Peças: Pavana e Siciliana (transcrição)
 Robert SchumannLullaby (transcrição)
 Peter FlanaganUma brisa fresca        Frank Bridge — Três Peças (transcrição)
 Heitor Villa-Lobos — Duas Peças (transcrição)
 Manuel de Falla Nana        Maurice Ravel Peça em forma de Habanera      

Sexta-Feira, 25 de Março, 18h30, Casa Fernando Pessoa Liviu Scripcaru violino | Alexandra Simpson piano       

 DUO DE VIOLINO E PIANO


Johann Sebastian Bach — Sonata para Violino e Cravo em Dó menor, BWV 1017
Ludwig van Beethoven — Sonata para Violino e Piano n.º 5, Op. 24, Primavera    
Johannes Brahms — Sonata para Violino e Piano n.º 1